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Caio Cunha, pré-candidato a prefeito de Mogi das Cruzes é o nosso entrevistado

por Douglas Spada

O pré-candidato a prefeito de Mogi das Cruzes, Caio cunha inaugura nossa série de entrevistas com pré-candidatos a prefeitos de Mogi das Cruzes e Suzano. cunha lançou oficialmente sua corrida ao cargo executivo no dia 06 de março, pelo partido Podemos. Na semana seguinte concedeu uma entrevista exclusiva ao jornal Gazeta Popular que publicaremos nesta edição. Na época não estávamos em quarentena por conta da pandemia e por isso não falamos sobre o Coronavírus na entrevista. Veja entrevista completa com  o pré-candidato a prefeito de Mogi das Cruzes Caio Cunha:

1. O que te motivou a ser pré-candidato a prefeito?

Nasci, estudei e casei em Mogi das Cruzes. É a minha cidade, é a cidade da minha família. Ser cidadão mogiano faz com que a gente um apreço especial pela nossa cidade. E quando a gente pode agir politicamente para torna-la ainda melhor, acho que é quase um dever que façamos isso. Nosso grupo entendeu que chegou o momento de darmos esse passo importante em favor da nossa cidade, disputando as eleições majoritárias. Desde 2013 temos construído um modelo diferenciado de fazer política e isso nos fez referência no Brasil. Eu assumi um compromisso em ter dois mandatos como vereador, pois defendo que a inovação na política se faz renovação e oxigenação constante. Mogi cresceu, mas agora precisa se desenvolver. A gestão atual mostrou claramente o significado da palavra continuísmo. Temos um projeto de cidade justa, sustentável, prospera e orientada por pessoas.

2. Como oposição à atual administração, o que você acha que precisa mudar na cidade?

Mogi das Cruzes cresceu, mas não se desenvolveu. O número de pessoas, carros e prédios aumentou, mas a cidade não se desenvolveu de forma planejada, inteligente e equilibrada. A consequência disso é queda na qualidade nos serviços públicos, trânsito, enchentes, falta de emprego, dentre outros problemas.

3. Acha que a experiência de 8 anos na Câmara o credencia pra ser prefeito?

Durante esse período conseguimos apresentar resultados de qualidade e isso nos proporcionou naturalmente um reconhecimento eleitoral, sendo por duas vezes o mais votado da cidade. Além disso, nesses oito anos investi muito na formação acadêmica e em conexões com instituições e institutos, que com certeza trarão benefícios para a nossa cidade. Acredito que a chave para um bom mandato, tanto no Legislativo ou no Executivo, é conhecer a cidade. Quando você entende as pessoas, as demandas, os problemas e os potenciais, o trabalho flui mais fácil.

4. O que te diferencia como pré-candidatos?

Com certeza a forma de fazer política. Eu defendo que a política é uma ferramenta de transformação para melhorar a vida das pessoas. A Prefeitura não pode ser tratada como balcão de negócios e administrada em benéfico de alguns. A cidade só tem sentido por causa das pessoas, sendo assim elas que devem ser o grande estímulo nas tomadas de decisão. Não faço parte de nenhum grupo político da cidade ou sou apadrinhado por coronéis. Não estou preso em ideologias políticas. A cidade não precisa de lados, mas de um destino. É pra lá que vamos!

5. Como vereador, o que você já fez pela cidade para achar que pode ser prefeito?

Consegui provar que quanto mais as pessoas participarem e estiverem informadas, melhor. Nossa metodologia de mandato colaborativo trouxe intensidade, qualidade e fez com que nossos indicadores sempre estivessem no topo. A transparência, combate à corrupção e participação social sempre foram eixos importantes do nosso trabalho.

6. Você sempre fala da importância de participação popular. Como você vê isso na prática?

Nosso mandato nasceu da somatória de forças. De um grupo que intitulamos como “300”, que nada mais é do que a soma de mais trezenas vozes em um só mandato. A pluralidade é muito benéfica, porque representa uma somatória de ideias e projetos. Não somos e nem seremos fechados em uma só proposta ou eixo. Por isso sempre construímos o trabalho desta maneira: com várias opiniões e valores, dando voz a quem realmente vive na cidade, que são as pessoas.

6. Se você for eleito, como gostaria de terminar o mandato? Como sonha em encerrar os 4 anos?

Não quero ser conhecido como o prefeito que apenas construiu um túnel ou mais um equipamento público. Faremos isso, mas isso é o básico! Quero ser conhecido como o prefeito que deu qualidade de vida para os mogianos e planejou a cidade para o futuro. Mogi ainda será uma referência nacional como uma cidade próspera, justa, inteligente e orientada por pessoas.

7. Você votou contra o aumento do IPTU e ISS. Como pensa alternativas para elevar arrecadação do município?

Mogi é uma cidade sensacional por seus diversos atributos. Precisamos prepara-la para aproveitar o máximo do seu potencial. Nossa cidade precisa ser mais atrativa para vinda de novas empresas e fomentar uma cultura empreendedora, proporcionando que os mogianos protagonizem na criação de novos negócios. Além da geração de renda e emprego, o fomento e fortalecimento de uma economia local traz uma conseqüente melhoria na qualidade de vida daqueles que ainda hoje precisam sair da cidade para trabalhar.

8. Você criou um movimento de formação de líderes políticos, chamando de VOC. O que é o projeto e qual objetivo dele?

O “Vamos Ocupar a Cidade” começou como um programa de formação de lideranças políticas, mas hoje é um coletivo de pessoas que estão posicionadas para ocupar os espaços de influência da nossa cidade. Dentre eles lançaremos, no mínimo, 70 candidatos a vereador em Mogi e mais outros em Suzano, Poá, Arujá e Salesópolis. O objetivo é colocar gente comum e capacitada na política, para influenciarem positivamente nos espaços de poder.

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