De acordo com defesa, sentença foi de 4 meses e dois dias de prisão. Houve um relaxamento em relação à acusação inicial, que era de tentativa de homicídio. Como os réus estão presos há mais de um ano, agora serão soltos.
Os dois acusados de espancar um guarda municipal em Mogi das Cruzes em julho de 2020 foram condenados a quatro meses e dois dias de prisão por lesão corporal. Como os réus estão presos há mais de um ano, agora eles serão soltos. Houve um relaxamento em relação à acusação inicial, que era de tentativa de homicídio.
O Tribunal de Justiça realizou nesta quinta-feira (18) o júri popular dos dois acusados, no fórum do distrito de Brás Cubas. O crime foi durante um período da pandemia que havia muitas restrições. O guarda Marcelo Moreno da Costa foi agredido após tentar dispersar uma aglomeração no Parque Botyra Camorim Gatti.
A defensora pública Maria do Socorro Santos de Souza Lima e o advogado José Beraldo atuaram na defesa dos acusados. Maria do Socorro defendeu Leonardo Lima de Oliveira e explicou que a defesa conseguiu desclassificar a autoria usando um vídeo que tinha sido apresentado pela acusação, que mostra agressão. Assim, houve o relaxamento do pedido da acusação de tentativa de homicídio com quatro qualificadoras para lesão corporal leve. “O alvará de soltura definido durante audiência. Hoje durante o dia devem ser soltos pelo fato de estarem presos.”
O advogado José Beraldo foi o responsável pela defesa de Victor Ilton Alves da Silva. Ele afirma que o GCM chegou ao parque agredindo verbalmente os jovens que estavam ali e houve uma revolta. “O promotor disse que deu chute e mostrei que o chute que deu foi na perna, com ele (GCM) ainda em pé. Quando caiu, ele puxou um rapaz para não agredir . Mostrei que, se ele cometeu algum crime, foi lesão e que não quis matar. A tese foi acatada. A sentença foi correta e ele foi solto.”
Leonardo Oliveira está preso há 2 anos e 10 meses e o Victor da Silva há 1 ano e 7 meses. Já os outros dois acusados do crime não foram julgados ainda. Um deles foi preso em flagrante na época da agressão, mas solto por causa de um habeas corpus e o outro está foragido.