Cidade é a maior produtora da fruta no país. Mesmo com o fim da colheita, ainda é possível encontrar algumas bandejas de caqui no Mercado Municipal.
A safra de caqui chegou ao fim no mês passado totalizando produção de 50 mil toneladas só em Mogi das Cruzes. Isso representa a metade da produção nacional e torna a cidade a maior produtora dessa fruta no país, com 916 hectares de plantação, já que em toda a região, o caqui ocupa uma área de 1.884 hectares.
Segundo o produtor Oswaldo Matsuo, de Mogi das Cruzes, o clima neste ano ajudou no plantio das variedades ramaforte e fuyu, deixando o sabor ainda melhor. “A safra iniciou em meados de fevereiro, com caqui graúda. O ramaforte tem que estufar, colher, e depois esperar amadurecer, daí dá para comer.”
Mesmo com o fim da colheita, ainda é possível encontrar algumas bandejas de caqui no Mercado Municipal, principalmente dos tipos mais procurados pelos consumidores, como o fuyu, chocolate e ramaforte.
Carlos Antônio dos Santos é proprietário de um box de hortifruti e explica que o valor varia de acordo com cada variedade. “O pessoal compra mais o ramaforte, porque é o mais barato. No início da safra uma caixa com 10 frutas custava R$ 50, agora ela sai por R$ 40. Não mudou quase nada”.
Entretanto, como explica Matsuo, o valor não melhorou muito para o produtor. “O preço varia pouco, é quase o mesmo de 10 anos atrás”.
O caqui, comum no Alto Tietê, é originário da Ásia e agrada muita pessoas. O metalúrgico Itamar Ribeiro, resolveu fazer um agrado para a esposa, que gosta da fruta, e levou uma bandeja. “Minha esposa consome bastante o ano todo, mas principalmente nesta época, que ele está mais doce”.
A estoquista Janaina Maximiniano também costuma aproveitar o período de safra. “Eu amo caqui, é uma fruta que eu compro não importa o dia ou a hora. Com o fim da safra vou sentir muita falta”.