A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Rede de Urgência e Emergência (RUE), implementou um novo modelo de protocolo para classificação de risco no Pronto-Socorro Municipal (PS). Baseado nos critérios clínicos de gravidade, o procedimento utiliza pulseiras para identificação dos graus de urgência no atendimento aos pacientes. O lançamento deste novo protocolo teve participação do secretário municipal de Saúde, Pedro Ishi; do vereador Leandro Alves de Faria, o Leandrinho; e do coordenador da RUE, Matheus Miyake Pompeo, que representou toda a equipe técnica do PS responsável pelo desenvolvimento da novidade.
Vale ressaltar que a classificação de risco já existia no PS há bastante tempo, mas a partir de agora os pacientes poderão visualizar o grau de urgência em que cada um foi classificado em razão das pulseiras indicativas por cor, permitindo melhor compreensão quanto à diferença no tempo de espera, que poderá ser consultado no banner explicativo localizado no setor de Triagem. A unidade fica localizada na rua Kaneji Kodama 1.459, na Vila Figueira.
Com o novo modelo, a pulseira passa a ser adicionada na etapa da classificação de risco. Assim que for efetuado o cadastro inicial na recepção, o paciente receberá uma senha e aguardará ser chamado pela Triagem. Lá, ele será avaliado por um enfermeiro, capacitado para a função de classificação de risco, que o identificará com pulseiras coloridas, sinalizando a gravidade e o potencial de agravamento do caso. Serão dois profissionais responsáveis pelo setor em cada turno, garantindo o atendimento 24 horas por dia.
É importante salientar também que todos os profissionais envolvidos no atendimento foram capacitados pelo Núcleo de Educação Permanente do PS a respeito do protocolo, incluindo equipes da enfermagem, médicos e colaboradores administrativos.
Pelo protocolo que servirá de parâmetro para a classificação, fica expresso que a cor vermelha é a prioridade “zero”, apontando a espera de no máximo 15 minutos ou mesmo a condução imediata do paciente à sala de Emergência; a amarela é a prioridade “um”, que determina o atendimento entre 15 e 30 minutos; a verde é a prioridade “dois”, estipulando a consulta entre 30 e 120 minutos; e a cor azul é a prioridade “três”, que prevê um tempo entre 120 e 240 minutos para que paciente seja avaliado pelo médico.
A diretora da RUE, Cintia Steffens Watanabe, afirmou que este modelo garante agilidade a quem mais precisa e promove maior compreensão dos pacientes quanto às prioridades estabelecidas. “Nós acreditamos que o apelo visual, proporcionado pelas pulseiras, vai impactar de maneira positiva, pois haverá maior entendimento em relação às prioridades nos atendimentos. Pelo cartaz informativo que estará disponibilizado no espaço, as pessoas poderão fazer a associação entre as cores e o tempo máximo de espera em cada caso”, assinalou a diretora.
Cintia também ressaltou que a implantação do protocolo de classificação de risco assegura aos profissionais e pacientes a ordem correta dos atendimentos realizados no PS. “É muito importante a população ficar sabendo que ela é atendida de acordo com a sua gravidade e complexidade, e não por ordem de chegada. Esse esclarecimento é fundamental porque pode ser que o primeiro a chegar não necessariamente seja o primeiro a ser atendido, uma vez que pode haver outra pessoa que demandará um acolhimento mais rápido”, reforçou ela.
O secretário Pedro Ishi pontuou que o protocolo busca garantir um atendimento resolutivo, organizando as atividades do PS de acordo com as necessidades mais urgentes. “Queremos garantir uma admissão humanizada e proporcionar o cuidado que cada paciente exige, no tempo adequado e com as condições necessárias. A adoção deste novo modelo é mais uma importante melhoria na saúde do nosso município, que vem se desenvolvendo nessa área, com a oferta de novos serviços e mais equipamentos públicos”, destacou.