A ACMC – Associação Comercial de Mogi das Cruzes busca apoio dos comerciantes da cidade para o protesto contra o pedágio na Rodovia Mogi-Dutra, marcado para sábado (14/12).
A entidade está divulgando e pedindo a participação na carreata que sairá do Ginásio Municipal de Esportes “Professor Hugo Ramos”, às 10 horas, com destino ao km 45 da rodovia, nas proximidades da Casa do Queijo, local indicado pela Artesp (Agência de Transportes do Estado) para implantação de uma praça de pedágio.
A carreata faz parte das ações lideradas pelo Movimento Pedágio Não, integrado pela ACMC e várias outras entidades de classe e associações de moradores. Também estão sendo coletadas assinaturas para um grande abaixo-assinado direcionado ao Estado.
Participação do comércio
“A participação do comércio nas ações é fundamental, pois o setor será muito impactado no caso da implantação do pedágio na Mogi-Dutra”, alerta o diretor Mohamad Issa, que representa a ACMC no movimento Pedágio Não, com o vice-presidente da entidade, José David Abílio.
“O pedágio vai elevar o custo do transporte e isso, inevitavelmente, vai refletir no aumento dos preços das mercadorias. Além disso, uma parcela importante de consumidores que vivem nos condomínios e bairros da região do Itapeti poderá deixar de comprar no comércio mogiano”, alerta Abílio.
Na última terça-feira, o vice-presidente e o diretor da ACMC participaram, juntamente a representantes de outras entidades, de uma reunião com o prefeito Marcus Melo, o qual se comprometeu a agendar uma audiência com o governador João Doria e o vice-governador Rodrigo Garcia.
O prefeito destacou a importância da união de todos para o protesto contra o pedágio e argumentou que o trecho da rodovia Mogi-Dutra entre a cidade e a rodovia Ayrton Senna já possui estrutura consolidada, tendo tido a sua duplicação entregue em 2005. “A rodovia já teve este trecho duplicado e já está consolidada. Uma praça de pedágio não traria nenhum benefício para a população de Mogi das Cruzes”, disse o prefeito.
“As entidades estão mobilizadas e temos o apoio também da Prefeitura. Quanto mais pessoas se unirem à luta, mais força teremos para convencer o Estado a desistir da proposta de um pedágio. Sabemos que o comércio está envolvido com o Natal, mas pedimos o apoio para que participem da carreata no sábado”, ressaltam os dirigentes da ACMC.