As estações de Mogi das Cruzes receberão investimentos ainda neste ano, segundo o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy. A informação foi prestada em resposta à cobrança feita pelo deputado estadual Estevam Galvão, durante prestação de contas da Secretaria nas Comissões de Assuntos Metropolitanos, e Transportes e Comunicações.
De acordo com o secretário, as obras nas estações de Mogi acontecerão em parceria com a iniciativa privada. Já as duas estações de Itaquaquecetuba, que ainda aguardam obras do Estado, receberam melhorias no piso e tem obras previstas no Orçamento de 2021.
“Quero agradecer o deputado Estevam Galvão, dedicado, lutador, sempre presente reivindicando melhorias, defendendo a sua cidade e região aqui na Secretaria de Transportes Metropolitanos. A reforma das estações, vossa excelência sempre colocou esta preocupação e tem todo o apoio e respaldo por parte desta Secretaria. Todas as estações de Mogi das Cruzes estão em chamamento público, pelo interesse de uma parceria privada em custear as estações, assim como foi feito na Estação João Dias. Quero crer que ainda neste ano possamos iniciar as obras com recursos da iniciativa privada”, explicou o secretário.
Questionado pelo deputado Estevam, Baldy reconheceu a situação precária das estações da CPTM de Itaquá (Aracaré e Manoel Feio) e garantiu que as obras sairão do papel. “Estive lá há menos de 20 dias. Na linha 12 reduzimos de 62 min para 52 minutos o tempo de percurso entre a estação Calmon Viana e a estação Brás. Também reduzimos o tempo de espera entre os trens em 8%, de seis minutos para cinco minutos e 30 segundos. Realizamos a melhoria do piso da Estação Aracaré e cadastramos todas as pessoas que possuem deficiência física, oferecendo transporte via aplicativo ou taxi até a próxima estação que ofereça acessibilidade. Assim garantimos a dignidade e o respeito que os usuários da CPTM merecem enquanto as estações não oferecem a acessibilidade necessária. Já a reforma completa dos espaços será inserida no Orçamento de 2021”, detalhou.
TERMINAL SUL Da mesma forma, Baldy garantiu para o próximo ano as obras do Terminal Sul de Suzano, cujo projeto executivo já está pronto e aprovado pela EMTU. A obra é uma luta iniciada pelo deputado em 2015 e que garantirá uma área adequada para o embarque e desembarque de usuários das linhas de ônibus municipais e intermunicipais, em um espaço de 5,2 mil metros quadrados.
“O Terminal Sul de Suzano também queremos colocar nestas perspectivas de 2021. Este é o nosso objetivo, assim como o senhor sempre coloca, melhorar a vida das pessoas”, reforçou o secretário.
Segundo projeto encaminhado pela EMTU ao deputado Estevam, o Terminal Sul de Suzano contará com a duplicação de trecho da rua Prudente de Moraes e revitalização de todo o entorno. Serão cerca de 17.698 metros quadrados de intervenção, incluindo áreas a serem desapropriadas (em torno de 3.197 metros quadrados) e áreas cedidas pela Prefeitura e CPTM. O projeto conta com 3.433 metros quadrados de construção, com coberturas metálicas, sistema de iluminação, plataformas elevadas, pisos táteis e direcionais, bancos, lixeiras, comunicação visual e tratamento paisagístico do entorno. A área de travessia de pedestres também contará com cobertura.
O valor estimado das obras é de R$ 12,9 milhões e o prazo estimado de execução é de 12 meses. Já as desapropriações custarão em torno de R$ 6,4 milhões. Toda a obra será custeada pelo Governo do Estado.
A expectativa é que cerca de 100 mil passageiros sejam beneficiados. “A cidade possui apenas o Terminal Norte, mas quem mora na região central e utiliza ônibus na área da Rua Prudente de Moraes não tem nenhuma estrutura, como área de embarque e desembarque, segurança e cobertura adequada. A confirmação da obra pelo secretário estadual mostra o compromisso do Governo do Estado com Suzano e com a nossa região”, apontou Estevam.
LINHA 11 De acordo com Baldy, mais investimentos estão previstos na linha 11 da CPTM. “Ainda estamos promovendo melhorias na parte de energia da linha. Vamos aumentar a frota de trens e garantir um intervalo ainda menor entre as composições”.