Home Cidades Governo de Bertioga se posiciona à Gazeta sobre o caso de ‘moradores de rua largados em Mogi das Cruzes’

Governo de Bertioga se posiciona à Gazeta sobre o caso de ‘moradores de rua largados em Mogi das Cruzes’

por Texto Divulgação

O Prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha (Podemos), publicou neste sábado (01) em suas redes sociais, um vídeo relatando que a Prefeitura de Bertioga está levando pessoas em situação de rua para a cidade do Alto Tietê.

As imagens, que foram captadas pelo COI (Centro de Operações Integradas), revelam um carro da Prefeitura de Bertioga estacionando em uma rua de Mogi e por ali desembarcam quatro pessoas e um funcionário da prefeitura de Bertioga.

“Pessoas em situação de rua estão sendo deixadas aqui na cidade por carros da Prefeitura de Bertioga. As nossas câmeras de seguranças, identificaram isso por diversas vezes. Nós tentamos, por diversas vezes, de forma amigável e diplomática, resolver essa questão, porque a gente entende que a cidade de Bertioga é uma cidade-irmã” afirmou o Prefeito de Mogi das Cruzes, que concluiu dizendo que após tantas tentativas de tratativas, deverá desta vez adotar medidas cabíveis para solucionar a situação.

A reportagem da Gazeta Popular recebeu neste domingo (02) um posicionamento da Secretária de Assistência Social, Lucília Goulart, explicando o ocorrido revelado por Caio Cunha.

Confira na íntegra o posicionamento de Lucília abaixo:

“Devido à correria da agenda, não pude esclarecer alguns fatos que estão sendo compartilhados em redes sociais, sobretudo pela cidade vizinha de Mogi das Cruzes, que alega que a Prefeitura de Bertioga “larga” pessoas em situação de vulnerabilidade em território mogiano.

Primeiramente, o assunto requer muito respeito e sensibilidade. Afinal, estamos falando de vidas humanas. Ninguém é largado. O transporte de cidadãos é feito com todo respaldo técnico, por meio do PROGRAMA DE RECÂMBIO.

Ou seja: como funciona aqui em Bertioga? Nossa equipe de assistência social faz a triagem das pessoas que estão em vulnerabilidade e tenta resgatar algum vínculo familiar ou moradia na cidade de origem de cada um. Antes do recâmbio, todos têm direito à refeição, banho e atendimento de cuidados com a saúde física e mental.

Se for da vontade da pessoa… veja, se ela manifestar esse desejo de retornar para seu município… ela é cadastrada no programa de recâmbio e ofertamos o transporte para que elas retornem às cidades de origem.

Quando o destino é no Alto Tietê ou em São Paulo Capital, o desembarque é feito próximo às estações ferroviárias, para que retornem ao seu município. A prefeitura de Bertioga paga a passagem de trem para cada cidadão cadastrado.

E o mais importante: temos o cadastro de todas as pessoas que são recambiadas. Todo o processo é feito dentro da legalidade: com veículos identificados, adesivados, com termos de responsabilidade entregues aos cidadãos.

A nossa gestão tem sido referência na assistência social, cumprindo todos os requisitos técnicos para o recâmbio.

Inclusive, o serviço da casa de passagem que aparece nos vídeos de rede social segue rigorosamente o regimento interno da própria entidade, que, pra evitar que as pessoas reincidam várias vezes no recâmbio, solicita que eles se comprometam informalmente em não utilizar o serviço de retorno por alguns meses.

Essa é uma regra que a instituição encontrou para resguardar o atendimento daqueles que realmente necessitam do recâmbio e evitar que algumas pessoas utilizem o serviço como transporte público, que não é a finalidade do programa.

Posto isso, estamos abertos e à disposição da Prefeitura de Mogi para que novas políticas conjuntas possam ser incrementadas. Nós já dialogamos anteriormente e explicamos tecnicamente como funciona – e continuará funcionando – o nosso programa de recâmbio: dentro da lei, com regras, com registros e, acima de tudo, respeitando o direito de livre trânsito de cada cidadão.”

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