O Gazeta Popular revelou recentemente que na região do Alto Tietê, 120 escolas estão elegíveis para receber o programa cívico militar, com Mogi liderando a lista com cinquenta e uma unidades escolares elegíveis.
Nesta semana, a reportagem da Gazeta, acionou lideranças e parlamentares da região, para colher opiniões e posicionamentos sobre o programa proposto pelo governador Tarcísio de Freitas.
Professora e vereadora de Mogi das Cruzes, Inês Paz (PSOL), já fez parte do sindicato da Apeoesp de Mogi das Cruzes e possuí influência no ramo educacional do município. Confira abaixo os posicionamento de Inês sobre o programa da escola cívico militar.
Gazeta Popular: Qual é a posição da Vereadora sobre o escola Cívico Militar?
Inês Paz: Eu sou contrária a escola cívico militar. Não somos contrárias a escolar militar, isso o governo pode fazer, pode ter, pois vivemos em uma democracia, mas agora, você transformar a escola pública, o espaço para cívico militar, aí nós somos contrários e juntamente ao sindicato, estamos fazendo de tudo para que isso não aconteça. Sei que o governador fez um rol de escolas e estamos fazendo conversas com diretor, comunidade e professores pra que não tenha esse posicionamento, pois na nossa visão, para acabar com a violência, o caminho não é transformar em uma unidade cívico militar.
Gazeta Popular: A Apeoesp de Mogi pretende fazer alguma mobilização contra o programa?
Inês Paz: Até o que sei, a Apeoesp de Mogi das Cruzes está realizando diálogos com a comunidade, debatendo com professores, pra que haja um consenso de rejeição esse posicionamento/programa. O primeiro passo é o diretor que assina, posteriormente a isso, não sabemos se todas que houver assinaturas serão transformadas ou não, então por isso, o sindicato está conversando com os professores e alunos.