Rodolfo Marcondes, ex-vereador (o mais votado de 2016) e pré-candidato à prefeitura de Salesópolis na eleição deste ano conversou com a reportagem do Gazeta Popular sobre sua trajetória na política e o apoio que tem da população para mudar a história de uma cidade que, desde o século passado, tem sido comandada por prefeito do PL.
Na entrevista concedida ao diretor do Gazeta, Douglas Spada, o pré-candidato (que na eleição passada ficou em segundo lugar na disputa pela prefeitura) falou dos ensinamentos que recebeu do pai: “Meu pai foi agricultor, plantava arroz no Rio de Janeiro e aprendi com ele valores da roça. Estudei e trabalhei no agronegócio em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso e voltei para Salesópolis para ser o diretor de agronegócio”, revelou o pré-candidato que também da vitória na eleição de 2016, quando foi o mais votado para votação para a Câmara: “Foi a minha primeira eleição, as pessoas chegavam a dizer que eu seria escadinha de outros, mas foi uma campanha maravilhosa falando com o povo e obtive mais de 400 votos. Naquela campanha quis fazer diferente, eu achava um absurdo que os candidatos a vereador só pediam votos entregando santinhos; fiz em uma folha A-4 (sulfite) todas as propostas que queria apresentar como vereador e fiz a campanha olhando no olho das pessoas. Assumi como vereador e fui eleito presidente, me orgulho de ter tido as contas da Câmara aprovadas e de ter apresentado diversos projetos, mas o maior legado foi o de ter trabalhado com a população”, argumentou Marcondes.
Por que ser candidato em 2020?
Questionado sobre porque foi candidato à prefeitura em 2020, Marcondes destacou que trabalhava muito como vereador, mas que (por motivos políticos) seus projetos não eram colocados em prática: “Por outro lado vi que não tínhamos um bom candidato naquela eleição e com o apoio de muita gente fui candidato e fizemos uma campanha linda, gastando muita sola de sapato contra todo o poder econômico do nosso adversário. Sai da eleição com 37% dos votos”. Em 2021, Rodolfo foi convidado pelo prefeito de Mogi das Cruzes Caio Cunha para trabalhar na Secretaria de Agricultura da cidade: “Primeiro fui convidado para ser diretor do Mercado Produtor, a Cobal; depois fui convidado para ser secretário-adjunto da Agricultura. Trabalhei e fizemos diversos projetos importantes que impactaram a vida das pessoas, especialmente as mais carentes. Criamos o programa mogiano de alimentos, onde você compra alimentos dos produtores rurais e doa para famílias carentes da cidade. Também aumentamos a quantidade de alimentos da agricultura familiar nas escolas”, acrescentou o pré-candidato.
Vai ser mais uma luta de Davi contra Golias?
O diretor do Gazeta questionou o pré-candidato se em mais esta eleição a disputa será entre Davi (no caso, Rodolfo) e Golias (o candidato apoiado pelo PL e o prefeito Vanderlon): “Acho que sim, mas a nossa maior força está na população que quer um novo projeto para a nossa cidade. O povo clama por um novo projeto e nós vamos trabalhar muito pela nossa cidade. Vamos lançar o plano de governo participativo, que será prefeito pelo povo e para o povo. Além disso, vamos modernizar o plano anterior, priorizando a saúde e modernizando a educação com inclusão; precisamos dar mais atenção e apoio às mulheres que são fundamentais para o desenvolvimento da cidade. Vamos desenvolver o turismo para gerar mais emprego e renda à nossa cidade. Ter uma um Salesópolis próspera, com mais mobilidade, desenvolvendo o agronegócio e garantir mais dignidade para todos os moradores da Zona Rural”, enfatizou Marcondes.