O estado de São Paulo registrou a menor taxa de desemprego em 12 anos no segundo trimestre deste ano: 6,4%. Trata-se da menor taxa de desocupação da série histórica, iniciada pelo instituto em 2012.
Os dados foram disponibilizados pelo IBGE e divulgados pela Fundação Seade. O levantamento mostra ainda que o desemprego paulista foi menor que a média nacional (6,9%) e da região Sudeste (6,6%). Além disso, a taxa de desemprego do estado de SP no segundo trimestre ficou menor tanto em relação ao trimestre anterior (7,4%) quanto ao mesmo trimestre do ano passado (7,8%).
São Paulo teve ainda o maior contingente de empregados com carteira assinada no segundo trimestre de 2024 (11,4 milhões) entre os demais estados. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve aumento de 4,2% entre os empregados formais.
No Brasil, o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado foi de 38,4 milhões de pessoas, ou seja, São Paulo respondeu por cerca de 30% dos trabalhadores com carteira assinada no país.
Além disso, enquanto no Brasil o percentual de empregados do setor privado com carteira assinada foi de 73,6%, em São Paulo ficou em 80,5%, terceiro maior do país.
Já a taxa de informalidade foi de 31,2% da população ocupada em São Paulo, a terceira menor entre os estados e também abaixo do índice nacional de 38,6%.
Os dados estão dentro das diretrizes do programa São Paulo na Direção Certa, que apontam o caminho a ser seguido para tornar o Estado mais eficiente, com maior capacidade de atração de investimentos e geração de oportunidade.
Ocupados e desocupados
O total de pessoas ocupadas (incluindo trabalhadores do setor privado e público com e sem carteira assinada, domésticos, informais e por conta própria com CNPJ) era de 24,580 milhões – alta de 1,5% em relação ao trimestre anterior e de 2,7% ante o mesmo trimestre do ano passado. No país, eram 101,830 milhões.
Em relação aos desocupados, houve queda de 17,6% no número em relação ao ano passado e de 13,3% ante o primeiro trimestre. Enquanto no segundo trimestre de 2023 ficou em 2,032 milhões e de janeiro a março deste ano em 1,931 milhão, no segundo trimestre de 2024 eram 1,674 milhão.
Rendimento
Enquanto no Brasil o rendimento médio foi de R$ 3.214 no segundo trimestre, no estado de São Paulo ficou em R$ 3.898 – alta de 0,9% em relação ao primeiro trimestre (R$ 3.863) e de 6% ante o segundo trimestre de 2023 (R$ 3.676).
O rendimento de São Paulo é maior que a média do Sudeste (R$ 3.627) e que dos estados que compõem a região: Rio de Janeiro (R$ 3.748), Espírito Santo (R$ 3.197) e Minas Gerais (R$ 3.004).
Setores que geraram vagas
Os setores que mais geraram vagas no estado entre as pessoas ocupadas no segundo trimestre foram Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Veja abaixo:
- Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: 4,428 milhões
- Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas: 4,338 milhões
- Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais: 3,890 milhões
- Indústria geral: 3,703 milhões
- Transporte, armazenagem e correio: 1,661 milhão
- Construção: 1,631 milhão
- Alojamento e alimentação: 1,401 milhão
- Outros serviços: 1,448 milhão
- Serviços domésticos: 1,406 milhão
- Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 672 mil