Home Cidades Sindicato impõe taxa de 3% aos servidores de Suzano, e Prefeitura intervém para ampliar prazo de oposição

Sindicato impõe taxa de 3% aos servidores de Suzano, e Prefeitura intervém para ampliar prazo de oposição

por Texto Divulgação

Durante a tarde de quinta-feira (20), a reportagem da Gazeta Popular flagrou uma movimentação intensa de funcionários públicos na sede do Sindicato dos Servidores Municipais de Suzano. O motivo: a possível aplicação de uma taxa de 3% sobre os vencimentos dos servidores, cobrada a título de contribuição assistencial. Alguns funcionários, que preferiram não se identificar, afirmaram que o sindicato estipulou um prazo curto para aqueles que desejam formalizar sua oposição ao desconto, o que gerou insatisfação e correria ao local.
A Prefeitura de Suzano confirmou que o sindicato protocolou um pedido para a implementação da contribuição assistencial. Segundo a administração municipal, a taxa é facultativa, ou seja, só será descontada do salário caso o servidor não manifeste formalmente sua oposição dentro do prazo estabelecido. Diante das reclamações, o prefeito Pedro Ishi interveio e conseguiu prorrogar o prazo para até as 16h do dia 25 de março (terça-feira). Além disso, foi dispensada a exigência de reconhecimento de firma para facilitar o processo.
Os servidores que não quiserem contribuir devem protocolar sua oposição pessoalmente na sede do sindicato, apresentando um documento original com foto. Em seguida, uma cópia do protocolo deve ser enviada ao Departamento de Recursos Humanos da Prefeitura, localizado no Paço Municipal.
A decisão de estender o prazo foi definida em reunião com a presença do prefeito Pedro Ishi, do presidente da Câmara Municipal, Artur Takayama, e de representantes do Executivo, Legislativo e do próprio sindicato.
A Gazeta Popular enviou questionamentos ao presidente do sindicato, Cláudio Matsuda, buscando esclarecimentos sobre a destinação da taxa, o cálculo do percentual e a possibilidade de revisão caso a maioria dos servidores manifeste oposição. Até o momento, porém, não houve resposta.

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