Home Cidades Apresentações marcam a primeira etapa do Aprender mais e ninguém para trás em Mogi

Apresentações marcam a primeira etapa do Aprender mais e ninguém para trás em Mogi

por Douglas Spada

A alegria tomou conta das escolas municipais participantes da primeira etapa do programa “Aprender mais e ninguém para trás”, iniciativa da Secretaria Municipal de Educação de Mogi das Cruzes para a recuperação e recomposição da aprendizagem dos estudantes da rede municipal. Na última semana, os alunos brilharam em diferentes bairros da cidade com apresentações que encantaram pais e educadores.

Mais de 700 estudantes participaram das atividades realizadas durante as férias de janeiro. O prefeito Caio Cunha e a vice-prefeita Priscila Yamagami Kähler acompanharam as apresentações na EM Profª Sonia Brasil de Siqueira Andreucci, no Jardim Margarida. “Nós temos um compromisso com a educação, ela vai nortear a próxima geração. Hoje é um dia muito significativo e importante para estas crianças. Obrigado aos professores, diretores, a toda equipe da escola e, principalmente, aos pais”, disse o prefeito.

A participação das famílias foi um dos pontos positivos. “Sabemos o quanto a família precisa participar, é uma grande parceria entre a família e a escola. Todos unidos na formação da nova geração. Vamos fazer juntos a transformação que o País precisa”, observou a vice-prefeita. Daniele Cordeiro, mãe do aluno Daniel Julio de Almeida, de 9 anos, observou a melhora na aprendizagem do filho com as atividades. “Vi muita melhora no desenvolvimento educacional dele. Ele está lendo mais e se interessou até por inglês. As professoras e toda a equipe foram maravilhosas”.

Em janeiro, 28 escolas municipais aderiram ao programa, coordenado pelo Departamento Pedagógico da Secretaria de Educação. A iniciativa foi organizada em duas frentes: o uso de uma plataforma digital para a aprendizagem de Matemática e o Teatro de Leitores. Além do uso da plataforma, jogos também estimularam a aprendizagem dos alunos. Na EM Profª Etelvina Cáfaro Salustiano, no Conjunto Jefferson da Silva, o xadrez foi o preferido. “O grupo adorou jogar xadrez. Pensamos em agradá-los sem deixar de pensar no principal que é a aprendizagem”, contou a diretora Verônica da Silva Aparecida, que apresentou um resumo das atividades realizadas na unidade escolar, além da apresentação dos alunos.

Para o Teatro de Leitores, o texto base foi “Qual brincadeira vai ser?”, escrito por Elisabete Jacques Urizzi Garcia, formadora do programa junto à Adriana Aparecida Cunha. As profissionais integram a equipe do Ensino Fundamental do Departamento Pedagógico da Secretaria de Educação. O tema envolveu as crianças que escolheram seus bichos e brincadeiras preferidas. O texto virou peça teatral, jogral e muitas atividades escolares.

Jonas Ferreira Pinheiro, de 7 anos, aluno da EM Profª Etelvina Cáfaro Salustiano, gostou do tatu. “Gostei mais do teatro e escolhi o tatu. Na minha história, ele ficava na terra cavando”, contou. Sophia Manuelly Martins Santos Garcia, colega da turma do garoto, escolheu a raposa. “Ela é bonita e tem muitas cores. Na minha história, ela ligou para o tatu e ele chamou os amigos dele para uma festa. Todo mundo ficou feliz”, disse.

No Cempre Profª Lourdes Lopes Romeiro Iannuzzi, em Jundiapeba, junto às apresentações do Teatro de Leitores, o aluno João Paulo Ribeiro de Oliveira, de apenas 6 anos, apresentou as características de vários animais. A mãe Eloisa Ribeiro Oliveira estava emocionada. “É o primeiro ano dele aqui. Ele é muito inteligente. Disse que quer ser cientista”, contou.

A aprendizagem por meio dos jogos e o teatro foi ressaltada pelos professores. “Entendo que esse projeto foi significativo em vários aspectos. Ele promoveu uma educação interdisciplinar e trouxe o espaço escolar para a vida da comunidade durante as férias. Penso ainda que as crianças e as famílias se apropriaram de um novo conceito de educação, que é uma educação lúdica”, observou a professora Roseli Trevisan, que leciona no Jardim Margarida.

O secretário de Educação, André Stábile, falou sobre a importância deste momento e a contribuição do projeto para a recuperação da aprendizagem dos estudantes. “Este é um momento histórico na jornada de vida e no histórico escolar das crianças. Nunca houve um período tão grande de interrupção das atividades presenciais. Este projeto, realizado pela primeira vez na cidade, trouxe uma mudança bastante significativa e deverá ter continuidade ao longo do ano”, disse. O Cempre Prof. José Limongi Sobrinho, no Botujuru, a EM Profª Heliana Mafra Machado de Castro, na Vila Cléo e a EM Prof. Eulálio Gruppi, no Mogi Moderno, também fizeram apresentações.

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