A Secretaria de Saúde de Arujá confirmou hoje (26) dois casos de chikungunya diagnosticados em moradores do Parque Rodrigo Barreto, que se contaminaram em outra cidade. As ocorrências, portanto, não são consideradas autóctones (contraídas na mesma zona de residência dos pacientes), mas sim importadas (vindas de fora). O município onde os moradores de Arujá se contaminaram não foi divulgado.
O setor de combate à dengue já iniciou as ações de bloqueio de propagação da doença na localidade e, além das vistorias nas residências, fará a aplicação de inseticida na área, abrangendo cerca de 430 imóveis distribuídos na avenida Armando Colângelo, avenida D e ruas 39, 40 e 42, que serão o alvo inicial da iniciativa.
Como a maior parte dos criadouros costuma estar dentro de casas, comércios e terrenos, a Secretaria Municipal de Saúde pede o apoio da população, para que permita o trabalho dos agentes, que são profissionais preparados para lidar com os focos do mosquito. É importante que cada morador tome cuidados que são muito simples. “A receita para não dar chance ao Aedes aegypti reproduzir-se é evitar o acúmulo de água em garrafas, baldes e tonéis. Bebedouros de animais domésticos devem ser lavados com sabão e escova, periodicamente; caixas d’água devem ser corretamente fechadas; pratos de planta devem ser preenchidos com areia e as piscinas precisam ser mantidas com produtos como o cloro. Pneus velhos também devem ser descartados da forma correta”, orientou o secretário municipal de Saúde, Márcio Knoller.
Arujá intensifica combate à dengue, zika e chikungunya após dois registros de casos importados
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