Início Cidades Brasil precisa de uma política urgente e robusta para educação técnica e profissionalizante, aponta pesquisa

Brasil precisa de uma política urgente e robusta para educação técnica e profissionalizante, aponta pesquisa

por Texto Divulgação

Uma pesquisa inédita, encomendada pela BrasilTEC – Associação Fórum Nacional das Mantenedoras de Instituições de Educação Profissional e Tecnológica e realizada pela AtlasIntel, revelou que 83,8% da população brasileira acredita que o governo federal deve oferecer cursos técnicos e profissionalizantes a todos os estudantes da rede pública. O estudo, feito entre os dias 10 e 15 de abril de 2025, com 1.620 entrevistados em todas as regiões do país, confirma uma percepção amplamente compartilhada: a formação técnica é vista como o caminho mais direto para o trabalho, a renda e o empreendedorismo.

No Alto Tietê, região estratégica do estado de São Paulo, os dados do Sudeste revelam uma realidade ainda mais urgente e promissora. 48,1% dos moradores da região já fizeram um curso técnico ou profissionalizante, enquanto 24,6% gostariam de fazer. Entre os que conhecem essa modalidade de ensino, 87,1% afirmam que a indicariam a um amigo ou familiar, o que demonstra forte aprovação.

Os principais objetivos apontados para buscar esse tipo de formação são: atualizar o conhecimento na área em que já atuam (40,5%), conseguir um emprego (33%), empreender ou abrir o próprio negócio (23,2%) e mudar de área de atuação (26,6%).

Apesar da alta demanda e reconhecimento dos benefícios, a falta de recursos financeiros é a principal razão apontada por quem ainda não fez um curso técnico no Sudeste (51,9%). Mesmo assim, a percepção sobre essa modalidade de ensino é amplamente positiva: 39,6% a classificam como “muito positiva” e 37,8% como “positiva”.

As áreas de maior interesse na região são saúde, estética e bem-estar (40,5%) e tecnologia e computação (38,6%). Além disso, 86,7% dos entrevistados acreditam que o ensino técnico traz grandes benefícios para o desenvolvimento do país, enquanto 66,4% afirmam que o governo não investe o suficiente.

“A pesquisa reforça o que já percebemos nas salas de aula e nas empresas: o ensino técnico e o livre são importantes, desejados e têm impacto direto na vida das pessoas e na economia. O setor privado pode e deve ser parte da solução. Estamos prontos para contribuir”, afirma Cleonice Rehem, presidente da BrasilTEC.

A percepção popular se soma à preocupação do setor produtivo. Segundo a ManpowerGroup, 81% das empresas no Brasil enfrentam dificuldades para preencher vagas de nível técnico por falta de profissionais qualificados. A formação técnica aparece como resposta direta ao apagão de mão de obra que ameaça a competitividade nacional.

Um artigo recente aponta que um investimento de R$ 4 bilhões seria suficiente para capacitar 1,5 milhão de brasileiros, com impacto estimado de 2,32% no PIB, segundo dados do Insper (2024).

Ensino técnico e profissionalizante no Alto Tietê
No Alto Tietê, cidades como Mogi das Cruzes, Suzano, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba têm demonstrado crescente adesão ao ensino técnico como instrumento de mobilidade social e desenvolvimento regional. A presença de instituições como o Grau Técnico e o Grau Profissionalizante tem sido decisiva nesse processo.

Com foco na empregabilidade desde o primeiro dia de aula, a rede oferece cursos em áreas estratégicas como saúde, gestão, tecnologia da informação, manutenção, gastronomia e estética, unindo aulas teóricas, práticas, estágio e orientação profissional.

“Essas modalidades de ensino transformam realidades. São uma via rápida para o mercado de trabalho, com dignidade e perspectiva de crescimento. Como instituição de ensino, temos as ferramentas e a experiência para ampliar o alcance dessa transformação em parceria com o setor público”, destaca Ruy Porto Carreiro, diretor do Grupo Grau Educacional.

Diante desse cenário, o Grau Educacional reforça seu compromisso com a educação profissional no Alto Tietê e em todo o Brasil, e se coloca como parceira estratégica do poder público para a ampliação do acesso ao ensino técnico. Com 138 unidades em operação, mais de 180 mil alunos ativos e mais de 870 mil matrículas realizadas, a instituição segue alinhada às necessidades do mercado e preparada para contribuir na qualificação de milhões de brasileiros.

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