A tarifa do transporte coletivo de Mogi não terá alteração neste ano e o valor da passagem para 2022 será mais baixo do que o pedido pelas empresas concessionárias do serviço. Além disso, a isenção da cobrança do ISS sobre o transporte, que existe desde 2013 e vale até 31 de dezembro, não será renovada pela administração municipal.
As decisões foram divulgadas nesta terça-feira, 16, pela prefeita em exercício, Priscila Yamagami Kähler, e pela secretária municipal de Mobilidade Urbana, Cristiane Ayres, com a participação do prefeito Caio Cunha pela internet.
“Historicamente, Mogi das Cruzes sempre teve a tarifa mais alta da região. Estamos trabalhando muito para que isso deixe de acontecer e que a tarifa seja a mais baixa possível, com muita transparência. A Prefeitura está trabalhando para fazer o melhor transporte para a nossa cidade, sem que o passageiro pague a conta”, afirmou a prefeita em exercício.
Outra novidade apresentada foi a definição que a isenção da cobrança de ISS das empresas de transporte público não será renovada pela Prefeitura. A medida está em vigor em Mogi das Cruzes desde 2013 e tem validade até 31 de dezembro.
“A cidade de Mogi das Cruzes é a única do Alto Tietê que dá isenção de ISS para as empresas. Isso representa entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões por mês que deixam de ser arrecadados. Quando se oferece esta isenção, já se deixa de investir em educação e saúde. Já conversamos e decidimos não renovar a isenção para o transporte público”, anunciou o prefeito Caio Cunha, que está em viagem a Barcelona, na Espanha, e participou pela internet.
Ele reforçou a busca da administração por uma tarifa justa para os passageiros. “A gente vem trabalhando para que o possível aumento não seja tão impactante para as famílias e para as empresas, que pagam o vale-transporte”, afirmou. “Nosso corpo técnico está trabalhando para que haja um reequilíbrio financeiro para que a população de Mogi das Cruzes não pague a maior tarifa do Alto Tietê”, completou.