Home Cidades Câmara de Mogi das Cruzes aprova lei para instalação de câmeras nos uniformes da GCM

Câmara de Mogi das Cruzes aprova lei para instalação de câmeras nos uniformes da GCM

por Redação Gazeta Popular
De acordo com a legislação, instalação será feita de forma gradativa e no prazo máximo de dois anos após publicação.

A Câmara de Mogi das Cruzes aprovou nesta quarta-feira (15) uma lei que determina a instalação de câmeras nos uniformes dos agentes da Guarda Civil Municipal (GCM).

O texto detalha que o método já é utilizado pelas Polícias Militares de Santa Catarina, São Paulo e Rondônia. Outros 16 estados estudam a implementação desse sistema. Guardas municipais de cidades paulistas como São José dos Campos, Lorena e Praia Grande já utilizam as chamadas “bodycams”.

O projeto, de autoria do vereador Otto Rezende (PSD), prevê ainda que a instalação dos equipamentos e sistemas de armazenagem deverá ser realizada gradativamente, no prazo máximo de dois anos após a publicação da lei. Ele determina ainda que as imagens e sons deverão oferecer qualidade a fim de permitir a identificação fisionômica de pessoas ou situações. Além disso, os materiais audiovisuais gerados por meio das câmeras nas fardas terão de ser preservados por no mínimo 120 dias.

De acordo com a lei, responderão civil, penal e administrativamente aqueles que utilizarem de forma irregular o conteúdo produzido pelas bodycams. Além disso, os vídeos arquivados só poderão ser acessados pelo Poder Executivo Municipal, Ministério Público e Poder Judiciário.

As imagens e sons gerados poderão ser requisitados para fins de investigação ou instrução de processo criminal, cível e administrativo. “A ideia é que as câmeras sejam acopladas nas fardas. Esses equipamentos vão ampliar a transparência durante as operações e abordagens realizadas pela laboriosa Guarda Municipal de nosso Município, fortalecendo a produção de provas e, ao mesmo tempo, protegendo os cidadãos e o próprio efetivo”, afirmou o vereador Otto Rezende.

A vereadora Inês Paz (PSOL) pediu o adiamento da votação por dez sessões e,  em seguida, retificou sua solicitação para quatro sessões. Contudo, a prorrogação da análise em plenário foi rejeitada. “Seria preciso chamar os guardas para conversar. Os guardas municipais têm outras reivindicações. Por esse motivo, acredito que o melhor seria deixar para votar o Projeto mais tarde, em outra sessão”, argumentou a vereadora.

Rezende destacou que o projeto entrou na Câmara há mais de um ano e que os guardas podem ser chamados para que o Legislativo comece a trabalhar as reivindicações deles.

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