Ignácio de Loyola Brandão integra a Academia Brasileira de Letras e é atração do primeiro encontro presencial da ação em 2022
O Cineteatro Municipal Wilma Bentivegna (rua Paraná, 70 – Jardim Suzano) recebe mais uma edição do projeto “Trajetória Literária” nesta quarta-feira (27/04), às 20 horas, com participação do escritor Ignácio de Loyola Brandão. A atração, organizada pela Secretaria Municipal de Cultura, será a primeira em formato presencial desde o início da pandemia e contará com um nome multipremiado da literatura nacional para um papo sobre sua carreira, as principais produções e os projetos futuros, tudo de forma gratuita.
Sob a mediação do escritor Ademiro Alves de Sousa, o Sacolinha, uma das principais referências suzanenses no segmento, o diálogo abordará diversos assuntos como o processo criativo de Loyola, suas influências, carreira e projetos pessoais, tudo com foco no autor. Com entrada franca, os espectadores também poderão interagir durante a conversa com perguntas e dúvidas.
Esta será a primeira edição do projeto em formato presencial desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Antes, o “Trajetória Literária” havia realizado encontros virtuais com escritores convidados e participação do público por meio de mensagens por escrito.
Segundo o secretário municipal de Cultura, o vice-prefeito Walmir Pinto, receber um escritor de tamanho renome é oferecer uma oportunidade cultural única aos munícipes suzanenses. “Este é um projeto com mais de uma década de existência e, após muito tempo, será realizado novamente em formato presencial devido à pandemia da Covid-19, o que é uma alegria muito grande para todos nós. Será uma noite muito gostosa, por isso convidamos a todos”, afirmou.
Convidado
Nascido em 1936 na cidade de Araraquara-SP, Ignácio de Loyola Brandão produz textos jornalísticos e literários desde a década de 1950, tendo publicado 45 livros desde então.
Em sua rica trajetória, seus trabalhos mais notórios receberam destaque dentro da literatura brasileira, como a ficção infanto-juvenil “O menino que vendia palavras”, que conquistou o Prêmio Jabuti de melhor produção em 2008. Além deste, o escritor foi agraciado com o Prêmio Machado de Assis em 2016, sendo estas as duas principais honrarias da literatura brasileira. Estes e outros trabalhos renderam-lhe uma indicação unânime a uma cadeira na Academia Brasileira de Letras em 2019.
Loyola também está presente no jornalismo, sua primeira ocupação, desde a década de 50, mantendo sua participação no segmento com participações quinzenais no jornal O Estado de S. Paulo através de uma coluna social. O trabalho mais recente do autor é o romance “Deus, diga logo o que quer”, que será publicado no segundo semestre deste ano.