Home Cidades Ex governador Márcio França recebe nosso diretor Douglas Spada e fala sobre o Alto Tietê!

Ex governador Márcio França recebe nosso diretor Douglas Spada e fala sobre o Alto Tietê!

por Douglas Spada

Exclusivo: Marcio França diz ao Gazeta que a região não pode ser penalizada pelo Estado; “a prioridade tem que ser a alça ao Rodoanel em Suzano e não o pedágio em Mogi”.

O ex-governador de São Paulo, Marcio França (PSB), por muito pouco não conseguiu, em 2018, um feito histórico na politica do Estado de São Paulo e do Brasil: por uma diferença muito pequena de votos França não conseguiu colocar fim a prejudicial hegemonia política do PSDB no Estado mais rico da federação. O vencedor da disputa ao Palácio dos Bandeirantes em 2018 foi João Doria que (fez o diabo) chegou forçar um parceria com Jair Bolsonaro (o Bolsodoria) para ganhar (custasse o que custasse – para o Estado e para o povo) aquela eleição. Mas o fato é que Marcio França (que comandou o Estado por um período de seis meses em 2018 pois era o vice de Geraldo Alckmin que deixou o comando do governo estadual para concorrer à presidência) saiu maior do que entrou naquela eleição e tornou-se um nome forte para a eleição deste ano. Apesar de ser uma das principais lideranças politicas do Estado de São Paulo, França, não perdeu a humildade que marcou toda a sua carreira política e nesta semana recebeu o diretor do Gazeta Popular, Douglas Spada, para conversar sobre a disputa eleitoral de 2021 e principalmente sobre as mancadas do atual governador e seu vice (João Dória e Rodrigo Garcia) para com Suzano, Mogi das Cruzes e outras cidades do Alto Tietê; cidades que, é bom que relembre, apoiaram em peso a candidatura de França na eleição de 2018. Sempre focado e comprometido com o desenvolvimento econômico e social das cidades da região do Alto Tietê, Spada questionou Marcio França sobre qual solução ele (Marcio França – no caso de ser governador ou vir a ocupar o Palácio dos Bandeirantes na condição de vice-governador de Geraldo Alckmin) dará ao famigerado projeto de instalação de uma praça de pedágio na rodovia Mogi-Dutra. O diretor do Gazeta também quis saber de Marcio França a respeito da novela em que se transformou a instalação de uma Alça ao trecho Leste do Rodoanel em Suzano. Outra tema da conversa exclusiva do diretor do Gazeta com o ex-governador de SP foi exatamente o relacionado a participação de França e do PSB tanto na eleição ao governo paulista, quando na disputa pela presidência da República em 2022. Sem papas na língua, França destacou que ele e seu partido vão estar participando e liderando projetos e grupos políticos que se comprometeram a lutar para impedir que o projeto de poder politico de Doria (no Estado de SP) e de Jair Bolsonaro (no governo federal) sejam barrados nas urnas. Confira entre aspas as considerações de França sobre temas e assuntos importante para toda a região.

Sobre o projeto da Artesp e do governo de SP para instalar uma praça de pedágio da Mogi-Dutra

“Não podemos penalizar a Região do Alto Tietê. Este edital deve ser mudado levando-se em conta o momento da pandemia, quando todas as famílias e empresas não podem mais suportar gastos extras.”

Em relação a demora do atual governo em instalar uma alça ao Rodoanel em Suzano

“Uma Cidade importante como Suzano não pode mais ficar isolada. A obra deve ser feita em regime de urgência. Essa deveria ser a prioridade, não o pedágio. Além disso, temos que buscar um acesso direto de Suzano com o Porto de Santos.”

França diz que sua prioridade, no momento, é concorrer para o governo do Estado de SP

“Já estamos bem adiantados na parceria com o ex-governador Geraldo Alckmin. Estaremos juntos contra o projeto do Governador Doria. Ainda não estão definidas as posições na chapa. Mas provavelmente estaremos juntos. Hoje, sou pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PSB. Temos um partido forte no Alto Tietê e temos uma identidade enorme com a cultura e as necessidades da região. Logo teremos novidades.”

No caso da eleição para a presidência, França diz que ainda é cedo para as definições

“Sobre as eleições presidenciais, estamos atentos aos movimentos em todos os estados, que serão ouvidos pelo PSB. Todo partido gostaria de lançar um nome próprio para a presidência, mas ainda está cedo para uma definição.”

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