João Augusto Liberato, presente na audiência, preferiu não dar nenhuma declaração. Aparecida Liberato e o sobrinho, André Liberato, também estavam na audiência e não se manifestaram. Rose Miriam alega em processo ter vivido 20 anos com o apresentador, morto em 2019.
Mais um capítulo na disputa pela herança bilionária do apresentador Gugu Liberato, morto em 2019. As gêmeas Sofia e Marina Liberato prestaram declarações nesta segunda-feira (22), na audiência de oitiva das partes na ação em que a mãe delas, Rose Miriam di Matteo, pleiteia o reconhecimento de união estável com o apresentador.
Rose é a mãe dos três filhos de Gugu: as gêmeas Marina e Sofia, de 19 anos, e de João Augusto, de 21 anos.
João Augusto Liberato, embora presente na audiência, preferiu não dar nenhuma declaração e se manteve em silêncio. A irmã do apresentador, Aparecida Liberato, e o sobrinho, André Liberato, também estavam presentes e não se manifestaram.
O advogado, Nelson Wilians, com as filhas de Gugu e Rose Miriam, Marina e Sofia — Foto: Divulgação
A sessão começou às 9h30 e terminou às 11h30 na 9ª Vara de Família e Sucessões do foro Central de São Paulo.
Se a Justiça reconhecer a união estável, Rose Miriam passa a ter direito ao espólio de Gugu. Rose e as filhas são representadas pelo advogado Nelson Wilians.
“As gêmeas Marina e Sofia sempre estiveram ao lado da mãe na busca dela pelo reconhecimento de união estável na Justiça. Todos os elementos comprovam que Rose e Gugu mantinham uma relação pública, notória, duradoura, contínua e com objetivo de constituir família. Reafirmamos acreditar que, a cada dia, estamos mais próximos de vermos a justiça ser feita”, disse o advogado.
Aparecida e João Liberato são representados pelo advogado Dilermando Cigagna. Procurado, ele disse que não comenta o caso.
O processo corre em segredo de Justiça.
Caso a união estável seja reconhecida, Rose passa a ser herdeira e terá direito a metade da herança. Os outros 50% são transmitidos obrigatoriamente aos três filhos, João, Sofia e Marina.
Entenda o caso
Gugu morreu em 2019 após um acidente doméstico na casa da família, em Orlando (EUA).
Os filhos entraram em uma disputa pela herança.
No testamento, assinado em 2011, Gugu não reconheceu Rose Miriam como companheira em união estável.
Gugu nomeou a própria irmã, Aparecida Liberato, como responsável por cuidar de seu espólio
Rose, mãe das gêmeas, contestou e entrou na Justiça para cobrar valores relativos à pensão que ela recebe do espólio — bens divididos entre os herdeiros — de Gugu Liberato.