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Mogi ganha 660 novos comércios em 2021

por Douglas Spada

Número é 9% maior que o registrado no ano anterior

Mogi das Cruzes ganhou ao longo de 2021, 2.249 novas empresas. Deste total, 660 foram comércios e oficinas de reparação de veículos. No mesmo período, a cidade perdeu 1.075 negócios, sendo que 367 foram estabelecimentos comerciais. O total de empresas abertas no município é 12% maior que o registrado em 2020, quando 2.003 empreendimentos foram constituídos. Em contrapartida, o número de baixa aumentou 27%, levando em consideração que no ano anterior 846 negócios foram fechados. As informações são da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), instituição parceira da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), que mantém um posto de serviços na sede da entidade.
Para a ACMC, o movimento registrado no ano passado demonstra o retorno gradual da confiança dos empreendedores e a formalização dos negócios que foram criados ao longo do primeiro ano da pandemia de Covid-19. Pelos dados da Junta Comercial, a constituição de novos comércios entre janeiro e dezembro de 2021, foi 9% maior que em 2020, quando 604 estabelecimentos comerciais foram criados.
“Em 2020, muitas pessoas perderam o emprego e acabaram abrindo seu próprio negócio. No decorrer do ano passado, parte desses empreendedores acabou se regularizando, o que é importante para o pagamento de tributos, o que colabora para novos investimentos para a cidade e cria um ambiente de negócios competitivo e justo”, avaliou a presidente da ACMC, Fádua Sleiman.
Por outro lado, a presidente lembrou que 2021 ainda foi um período de desafios para o comércio, situação que é refletida pelo número de fechamento de negócios. Nos 12 meses do ano passado, 367 estabelecimentos comerciais deixaram de existir, número 7% maior que os 341 negócios que fecharam as portas em 2020.
“Muitos empresários conseguiram manter os negócios ao longo de 2020, mas no início do ano passado tivemos o retorno das medidas mais restritivas, e parte desses negócios não resistiu por causa das dívidas e dificuldades impostas pela pandemia”, observou Fádua.
Ainda de acordo com a Jucesp, se comparado os números de baixa e constituição de empresas, o saldo de 2021, foi de 1.174, montante 1,4% maior que no ano anterior, quando o resultado foi de 1.157. “Sabemos que os últimos anos não foram fáceis e trabalhamos para buscar alternativas que auxiliem os empreendedores a manterem e ampliarem seus negócios. É importante ressaltar que para a retomada econômica, precisamos do desenvolvimento de todos os setores, como a indústria e serviços, a abertura de novas empresas precisa ser estimulada”, destacou a presidente da ACMC.

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