Detalhes do projeto da Prefeitura de Suzano foram compartilhados com a Promotoria de Justiça
O projeto de monitoramento ambiental encabeçado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, desde o início do mês passado, tem chamado a atenção de entidades de proteção e promoção da Justiça. Neste mês de maio, a pasta compartilhou detalhes sobre o Sistema Integrado de Mapeamento Georreferenciado das Áreas em Monitoramento no Município de Suzano com o Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente (Gaema) Núcleo Tietê- Sorocaba.
De acordo com o secretário André Chiang, o interesse sobre o projeto partiu da própria entidade, que é um braço do Ministério Público (MPSP). “Em cumprimento ao pedido do promotor Antônio Domingues Farto Neto, compartilhamos informações sobre o projeto de fiscalização ambiental difundido em Suzano. Para nós, esse tipo de reconhecimento é motivo de muita alegria, sendo referência para os munícipes suzanenses e para demais cidades e regiões preocupadas com a preservação ambiental”, disse.
Diante do interesse, a pasta dividiu com o grupo a experiência proposta a Suzano. “Na Secretaria Municipal de Meio Ambiente existe um sistema de banco de dados com informações geoespaciais, o qual é constantemente alimentado, por meio de softwares. Deste banco, extrai-se as informações dos pontos a serem monitorados”, detalhou o secretário, pontuando também o auxílio da plataforma MyMaps, para o compartilhamento via link para qualquer usuário, permitindo o acesso à informação de forma rápida e fácil.
Por fim, a equipe suzanense ainda compartilhou uma apresentação especial sobre o projeto, preparada exclusivamente para o Grupo de Fiscalização Integrada do Alto Tietê Cabeceiras. O documento destaca informações sobre as características do território municipal, que é 70% formado por áreas de proteção.
“Com essa ferramenta, que mapeia as demarcações de ocorrências já verificadas, conseguimos traçar ações estratégicas. O instrumento serve de guia para as equipes em operação, sinalizando os pontos de atenção em cada região. O modelo é fácil de ser interpretado, principalmente para os agentes de fiscalização nas ruas, por parte da Guarda Civil Municipal (GCM), que são nossos parceiros. Esperamos que o projeto seja sempre aprimorado e replicado em outras regiões do Estado, para que assim possamos juntos avançar e evitar o agravamento da degradação ambiental observada”, reforçou Chiang.