Fica difícil imaginar como as mulheres vítimas de violência doméstica sobreviveram tanto tempo sem a Patrulha Maria da Penha. Em Arujá, a corporação completa dois anos de existência, com as marcas da garra e da devoção. A data foi celebrada nesta quinta-feira (14), em solenidade no Parque dos Ipês. “Toda gratidão a esta equipe especializada da nossa GCM (Guarda Civil Municipal), responsável pela proteção de mulheres arujaenses que guardam histórias dolorosas e precisam demais desse amparo”, manifestou-se o prefeito Luis Camargo, o Dr. Camargo, ao lado da primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Clau Camargo.
Desde que a Prefeitura de Arujá implantou a Patrulha Maria da Penha (Lei nº 3.401, de 14/09/2021) até agosto último, a corporação já realizou 32 prisões em flagrante de indivíduos que descumpriram medidas protetivas judiciais. Atualmente, acompanha 232 vítimas de violência doméstica, com a finalidade de impedir a reincidência de crimes.
Em Arujá, o aplicativo 153 Cidadão permite acionamento policial em casos de emergência e conta com duas funções: o botão “Violência Doméstica” é destinado ao pedido de socorro de mulheres que não dispõem de medida protetiva judicial, enquanto o botão “Maria da Penha” deve ser acionado em caso de descumprimento de ordem judicial.
Com duas equipes e veículo específico, a unidade arujaense da Patrulha Maria da Penha dispõe de sala própria para atender as mulheres que sofreram violência doméstica e encaminhar as vítimas à rede de proteção socioassistencial. Havendo necessidade, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Arujá providencia abrigo para segurança e integridade das vítimas. Pode ser em parcerias, como a do Condemat e Instituto Avon, que garante hospedagem em hotéis fora da Cidade.