Quase cinco mil pessoas foram às urnas neste domingo (01), em Poá para eleger os novos conselheiros tutelares que atuarão na Gestão Ordinária 2024/2028. Neste ano foram disponibilizados cinco locais de votação – pela primeira vez os eleitores utilizaram a urna eletrônica, cedida pela Justiça Eleitoral, para registrar a opção de candidato. Todos que possuem título de eleitor registrado em Poá puderam votar.
A candidata Ligia Sales foi a mais votada, com 695 votos. Integram o grupo de conselheiros para a próxima gestão Rosa Alves (598 votos); Priscila Gonçalves (456 votos); Luciano Panao (431 votos) e Sonia Maria Barco da Silva (310 votos). Assumem a suplência, respectivamente, Rodrigo Santos (276 votos); Tania Maria (250 votos); Rose Fuga – Meire (230 votos); André Oliveira (223 votos) e Filipi Lima (193 votos).
As urnas foram retiradas no cartório eleitoral no sábado (dia 30), pela Guarda Civil Municipal de Poá e mantidas sob vigia na sede da GCM até domingo, quando a corporação entregou nas unidades de votação para instalação e uso. A apuração dos votos foi aberta para toda a população e aconteceu na Câmara Municipal.
“Tivemos uma votação tranquila e graças à presença das urnas eletrônicas o processo foi mais ágil e eficiente. Encerramos a apuração às 21h de ontem”, afirmou a atual presidente da comissão eleitoral do Conselho Tutelar de Poá, Paula Fernanda Samuel Nakashima.
O secretário municipal de Assistência Social, Felipe Esteves, ressaltou o trabalho do Conselho Tutelar e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, que atuaram diretamente na organização e realização das eleições. “Contamos com uma equipe grande de pessoas envolvidas e dedicadas a realizar um processo eleitoral democrático, com acesso a todos. Agradeço o empenho e dedicação de todos os envolvidos”, disse.
Os novos conselheiros atuarão na cidade entre 10 de janeiro de 2024 e 9 de janeiro de 2028. O Conselho Tutelar é um órgão que atua na garantia e na proteção dos direitos das crianças e adolescentes. A função é determinada pelo ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, por meio do seu artigo 136.
Nele, são expressadas as atribuições como atendimentos a crianças e adolescentes, aconselhamento a seus familiares, requisitar serviços públicos na área da saúde, educação, serviços sociais, previdência, trabalho e segurança, entre outros. Este órgão deve ser acionado em qualquer situação de ameaça ou violação de direitos das crianças e dos adolescentes.