Espaço cultural prestigia as raízes de Suzano com exposições e acervos sobre a fundação e o crescimento da cidade.
Em cerimônia oficial, o prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi, anunciou a abertura do Casarão da Memória Antonio Marques Figueira para visitação a partir do dia 26 de setembro. O espaço cultural celebra a história e trajetória da cidade com uma série de exposições, conteúdos audiovisuais, acervos fotográficos, entre outras intervenções que remetem aos pilares da construção do município.
A transformação do prédio em um espaço cultural foi idealizada pelo chefe do Executivo, pelo secretário municipal de Cultura, o vice-prefeito Walmir Pinto, e pela diretora de Patrimônio Cultural da pasta, Rita Paiva. O imóvel, localizado na rua Campos Salles, 543, no centro, é um patrimônio arquitetônico de Suzano que remete à sua fundação, sendo o primeiro casarão construído na região. Em 2020, ele passou por uma revitalização completa em sua infraestrutura, nos pisos e nos sistemas elétricos e hidráulicos, com um investimento de R$ 210 mil. A intervenção preservou a configuração original do espaço.
Apesar de concluído, o espaço permaneceu fechado em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Agora, com o avanço da campanha de imunização, a unidade se prepara para receber os suzanenses em uma celebração à história da cidade. O evento de anúncio foi realizado em quatro etapas, para evitar aglomerações e preservar a segurança dos presentes. Em cada um dos períodos, um grupo diferente foi apresentado ao novo equipamento público.
Na segunda-feira (13/09), a apresentação foi destinada à primeira-dama Larissa Ashiuchi, aos secretários municipais e assessores estratégicos, bem como aos membros da Câmara Municipal de Suzano. O Legislativo foi representado na ocasião pelos vereadores Leandro Alves de Faria, o Leandrinho; Gerice Lione; Arthur Takayama; Joaquim Rosa; Jaime Siunte e Marcos Antonio dos Santos, o Maizena. A ocasião foi marcada por uma homenagem aos parlamentares, com a instalação de uma placa com a foto dos 19 membros da Casa das Leis, uma menção à Suzano de hoje.
Já na terça-feira (14/09), foram recebidas as associações culturais da cidade, entidades de classe e a Imprensa. A oportunidade também foi prestigiada pela família do patrono Antonio Marques Figueira, com presença de sua neta Sonia Maria Marques Mathias e de seus bisnetos Alex Marques Mathias, Édson Abicham Marques Figueira e Darli Helena Abuchaim Figueira.
Ao visitar o Casarão da Memória, os cidadãos primeiro participarão de uma peça de teatro sobre a origem da cidade, inclusive com homenagem ao patrono do espaço. Após a introdução, eles serão guiados por agentes municipais pelos 11 ambientes expositivos e técnicos, compostos de textos, objetos históricos e composições cenográficas que estão expostos na sala. Cada ambiente traz um tema com riqueza de detalhes aos fatos importantes que compõem a trajetória do município.
Os espaços temáticos são: a Sala Suzano, que conta o início da história do município; a Sala de Imprensa; a Sala Casarão da Memória, que aborda a família Marques Figueira e a Família Rego; a Sala Memória Viva, que traz personalidades que contribuíram com o desenvolvimento de Suzano; o Auditório Cine Saci, usado para a exibição de um filme de sete minutos sobre o avanço da cidade; a Sala do Migrante, que homenageia os migrantes nordestinos, e a Sala do Imigrante, que valoriza a contribuição dos povos japoneses, italianos, libaneses, suíços, chineses e afrodescendentes para a formação da sociedade suzanense.
No piso térreo, o visitante ainda pode ter acesso a um acervo técnico com digitalização de fotos e documentos, sala de leitura, biblioteca e atendimento, além de uma Loja do Casarão, administrada por artesãos de Suzano e com produtos temáticos. O espaço ainda conta com o Café Ferrovia, também gerenciado pelos artistas suzanenses, com doces e alimentos preparados por eles.
A área externa é composta por seis mesas com ombrelones dispostas em um pátio arborizado e um jardim, para que seja possível sentar e apreciar o ambiente. O local ainda conta com uma obra de arte do artista plástico Mauricio Chaer e deverá abrigar feiras de artesanato, de antiguidades, gastronômicas e também um Teatro de Bonecos para crianças.
“Estávamos ansiosos para abrir o Casarão desde o ano passado e agora, em um cenário que nos permite fazer visitações controladas e seguras, isso finalmente será possível. Os suzanenses vão adorar o espaço, é um lugar muito bonito, carregado de significado e importância. Aqui, o público poderá conhecer mais sobre o processo de criação e amadurecimento do que hoje é Suzano. É um pedaço de nossa história que tivemos a honra de preservar”, destacou o secretário municipal de Cultura.
Em sua fala, o prefeito Rodrigo Ashiuchi ressaltou que o espaço tem como missão fazer o resgate da história e valorizar a atuação daquelas pessoas que ajudaram a construir a cidade ao longo das décadas. Ele ainda destacou a importância de preservar o passado e cuidar do presente para que, assim, seja possível abrir caminho rumo a um futuro melhor.
“A nossa expectativa neste primeiro momento é trazer os alunos da rede municipal de ensino e de outras instituições em visitas, para que as crianças possam conhecer a história de Suzano e tenham maior contato com as raízes de seu passado. O Casarão homenageia a nossa identidade enquanto suzanenses, resgata valores, costumes e tradições dos povos que viveram por aqui e é uma fonte riquíssima de conhecimento e cultura. Agora que as portas estão oficialmente abertas, convidamos a todos para esta nova viagem ao passado de nossa Suzano”, concluiu.
Visitação
O Casarão da Memória começa a receber o público no dia 26 de setembro. As visitas serão guiadas e feitas mediante agendamento, em respeito ao distanciamento social e os demais protocolos sanitários estabelecidos para conter a disseminação do novo coronavírus. Os interessados podem fazer a marcação de data e horário pessoalmente, na rua Campos Salles, 543, no centro, ou por meio do telefone (11) 4748-6949.
As visitas serão feitas durante o dia, em horários alternados e com grupos entre seis e sete pessoas, para evitar aglomerações. Vale destacar que é obrigatória a apresentação do “passaporte da vacina” para acessar o local. O documento de imunização deve constar ao menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19. No caso das pessoas que não podem se imunizar por questões de saúde, será necessário apresentar comprovantes médicos.