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Região passa a contar com nova unidade de residência terapêutica

por Redação Gazeta Popular

Quarta RT da região foi aberta em Itaquaquecetuba; Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes e Suzano abrigam outras três unidades

A região do CONDEMAT – Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê passa a contar com uma nova unidade de Residência Terapêutica (RT), implantada no município de Itaquaquecetuba. A unidade já está abrigando moradores dos municípios de Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano, que deixaram hospitais psiquiátricos de longa permanência.

Esta é a quarta RT a ser implantada na região. O serviço já existe desde 2018, com unidades em Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes e Suzano e atualmente é gerenciado pela Organização Social – Instituto Morgan.

Na tarde de ontem (13/03), o prefeito de Itaquaquecetuba, Eduardo Boigues; a vice-prefeita de Mogi das Cruzes, Priscila Yamagami; a secretária de Saúde de Itaquaquecetuba, Ariana Julião, e técnicos de Saúde Mental dos municípios fizeram uma visita inaugural à casa e deram as boas-vindas aos moradores.

Durante a visita, o prefeito Eduardo Boigues, elogiou a estrutura do local, assim como o serviço. “A nova casa tem uma excelente estrutura para receber estes moradores e buscar a ressocialização e reintegração deles junto à sociedade com toda dignidade e carinho que merecem”, disse.

As RT’s funcionam como uma residência familiar para pacientes psiquiátricos, que são assistidos por uma equipe multiprofissional, e incentivados, dentro das suas limitações, a ter autonomia nas atividades do dia a dia.

O serviço é acompanhado por uma Comissão de Avaliação e Monitoramento dos serviços residenciais terapêuticos, formada por gestores de cada município atendido, que se reúne mensalmente para discutir a execução do contrato.

A presidente da comissão destacou a importância do serviço que põe fim no regime de internações para estes moradores.

“O serviço residencial terapêutico tem como objetivo devolver para estas pessoas a autonomia e independência que elas perderam em tantos anos de internação. Não há motivos para uma pessoa ficar reclusa na sociedade por conta de uma questão de saúde mental”, destacou a presidente da comissão, Dulce Ramos.

Por determinação da lei, cada residência terapêutica pode ter até 10 pacientes.

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