Home Cidades Secretário descarta reajuste na taxa de lixo em Ferraz

Secretário descarta reajuste na taxa de lixo em Ferraz

por Texto Divulgação

Mesmo com um déficit anual de cerca de R$22 milhões com a prestação de serviço de coleta e transbordo do lixo doméstico, já que a receita obtida com a cobrança da taxa de limpeza pública foi de R$9, 9 milhões, no ano passado, o secretário municipal do Meio Ambiente e Proteção Animal, Moacyr Alves de Souza (foto) descartou que a administração local pretende reajustar a tarifa para assim tentar reduzir o rombo.  O valor varia de R$13,00 a um pouco mais de R$400,00, conforme a metragem do imóvel residencial, comercial e industrial.

Segundo ele, o governo municipal estuda, por exemplo, apertar o cerco aos grandes geradores de resíduos sólidos, sobretudo, dos chamados restos da construção civil e, desta maneira, arrumar um mecanismo para melhorar a receita e, ao mesmo tempo, diminuir os custos com esse tipo de serviço na cidade. Além disso, o Poder Executivo também aposta na implementação do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), em tramitação na Câmara Municipal. O texto poderá ser votado em primeiro turno  na sessão ordinária, na terça-feira, dia 29, a partir das 9h.

A proposta, aliás, foi objeto de audiência pública presencial e virtual, na quarta-feira, dia 23, no Legislativo, no centro. A reunião para avaliar e discutir o projeto de lei nº0126/2023, que dispõe sobre esse importante tema para proporcionar um futuro sustentável da cidade, foi organizada pela Comissão Permanente de Planejamento, Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo (CPPUOPS) da Casa, presidida pelo vereador, Flávio Batista de Souza (Podemos), o Inha. O parlamentar (2º a dir-abaixo) considerou o evento positivo e agradeceu a presença e a participação de todos.

Na audiência pública (foto), o secretário afirmou ainda que como a medida levará a criação de dois centros de triagens de resíduos sólidos (coleta seletiva) e a instalação de uma cooperativa de reciclagem poderá acontecer uma redução considerável na quantidade de lixo recolhido e, portanto, menos rejeitos precisarão ser levados até o aterro sanitário em Jambeiro, no Vale do Paraíba. O texto propõe também a formação de um consórcio regional para tratar de Resíduos da Construção Civil (RCC) para reduzir custos.

Dignidade

No encontro, Moacyr de Souza anunciou também que a cidade foi contemplada com uma verba federal de R$5 milhões para a construção de um galpão de 800 metros quadrados que poderá inclusive servir para abrigar a futura cooperativa de reciclagem. “Na realidade, a ideia da entidade é fomentar a geração de emprego e renda e preservar melhor o meio ambiente”, disse o secretário. Este ano, a cidade deverá produzir 68 mil toneladas de resíduos sólidos. Ainda em 2023, estima-se uma receita com a taxa de lixo de R$10,5 milhões e com a coleta seletiva calcula-se uma economia de R$2,9 milhões.

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