O vereador Denis Claudio da Silva (PSD), o filho do Pedrinho do Mercado, fez um pronunciamento contundente durante a sessão ordinária da Câmara de Suzano na quarta (16). O parlamentar manifestou repúdio e indignação contra a empresa MRV Engenharia, por descumprimento de compromisso firmado com o município referente à Escola Municipal Vera Lúcia Miranda Coelho, no Jardim Quaresmeira.
A unidade escolar, construída como contrapartida da construtora, está fechada há quase 30 dias por apresentar graves problemas estruturais, especialmente no telhado, impossibilitando o uso seguro do espaço pelas crianças. “A MRV entregou uma escola cheia de problemas. Desde então a Prefeitura vem tentando resolver a situação de forma amigável, mas a empresa simplesmente ignora a gravidade do caso. O telhado precisa ser totalmente refeito e, mesmo após apresentar um plano de recuperação, a MRV não iniciou sequer as obras. É um desrespeito com a cidade, com as famílias e principalmente com os alunos”, disparou o vereador.
Denis parabenizou a secretária de Educação, Renata Priscila, pelo esforço em garantir que nenhuma criança ficasse fora da sala de aula, mesmo com a situação crítica, mas afirmou que o poder público não pode ser refém da “boa vontade” da empresa. “Não dá pra esperar eternamente. A MRV assinou um termo de compromisso com a Prefeitura e precisa cumprir. Se não cumpre, que se suspendam os projetos dessa empresa na cidade e que não se conceda nem o Habite-se. Aqui não é terra sem lei”, criticou.
Para o vereador, Suzano não pode aceitar que uma das maiores construtoras do país trate o município com tamanho descaso. Ele ainda cobrou uma postura mais firme dos setores competentes da Prefeitura para exigir o cumprimento do contrato firmado. “A escola precisa voltar a funcionar, dignamente, como foi prometido. É uma obrigação da MRV. Não é favor. É compromisso assinado. E o povo do Jardim Quaresmeira merece respeito”, concluiu.
O vereador ainda mencionou problemas com outra empresa prestadora de serviço público na cidade, mas destacou que a situação da MRV precisa de uma resposta imediata do Executivo e da própria empresa, que até o momento tem se omitido da responsabilidade.