A Prefeitura de Mogi das Cruzes anunciou na quarta-feira (01/12) o valor da tarifa do sistema municipal de transporte coletivo para 2022. A partir do dia 9 de janeiro, a passagem passará a custar R$ 5,00. O valor é o mesmo adotado por outras cidades da região, mas o índice de reajuste, considerando a atual passagem, é o menor do Alto Tietê.
A definição ocorreu após análise da equipe técnica da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana sobre o pedido das empresas que operam o serviço e dos índices de insumos que impactam no custo do sistema, como combustíveis, pneus, lubrificantes e folha de pagamento. O valor definido é bem inferior ao solicitado pelas concessionárias, que variava entre R$ 7,04 e R$ 7,08.
“Mogi das Cruzes sempre teve a tarifa mais cara da região do Alto Tietê. As análises foram feitas de forma bem criteriosa para mudar esta realidade, com o menor índice de correção possível para definir um valor para que o sistema consiga se sustentar”, explicou o prefeito Caio Cunha. “O valor e a data estão sendo divulgados com antecedência para que os usuários do transporte possam se programar”, completou.
O valor atual da tarifa do transporte coletivo é de R$ 4,50. A administração municipal também já havia anunciado que não irá renovar a isenção do ISS para as empresas, que vence em 31 de dezembro.
“Mogi das Cruzes terá o menor índice de reajuste da região, que também fica abaixo da inflação registrada desde o último reajuste, há quase três anos”, afirmou a secretária municipal de Mobilidade Urbana, Cristiane Ayres.
O último reajuste do transporte coletivo em Mogi das Cruzes havia ocorrido em janeiro de 2019, quando o valor passou de R$ 4,10 para R$ 4,50.
Para que o processo tenha total transparência, a Prefeitura de Mogi das Cruzes disponibilizou uma página na internet com as informações sobre o transporte coletivo. O acesso pode ser feito pelo endereço onibus.mogidascruzes.sp.gov.br. No site, estão disponíveis os dados sobre a operação do sistema, o impacto da inflação nos custos, a cobrança do ISS, o número de passageiros transportados, o impacto da pandemia, as planilhas e contratos das empresas concessionárias.